segunda-feira, 6 de julho de 2009

O Universo e mais além


Aproxima-se do ano de 2012 e muitas profecias e códigos não descritos convergem para este momento da história da humanidade como o fim da mesma.
É certo que em outros tempos, em diversas culturas e civilizações, foram construídas todo o tipo de hecatombe sobre o término da espécie humana. Naturalmente isto iria acontecer, não duvidando de algumas poucas revelações, posto que ao ser humano foi dado, ou possibilitado, pensar.
Contudo, se realmente estamos perto do fim, quão ignorantes somos: não sabemos nem mesmo se houve um início.
Estive vendo o filme 2001: uma odisséia no espaço, e pude refletir, ainda mais, sobre o tema, mesmo porque este é o assunto que cuido desde a minha tenra idade, numa irracionalidade incompreensível: de onde viemos e para onde vamos?.
Na obra de Stanley Kubrick, o homem, possivelmente, originou-se do macaco e, por um instante da história, pelo menos na visão de Kubrick, os primevos primatas sapiens visualizaram a resposta de nós mesmos ao se aproximar de um monolito de ferro que emitia um som incompreensível. No avançar dos tempos, a humanidade descobre o mesmo monolito na Lua, com os restos mortais do que seria então o primevo homem. Estava lançada a ideia dos ovnis, por Kubrick, na indústria cinematográfica.
Gostei mesmo do filme, mas, ao meu sincero entendimento, o homem não se originou do macaco, posto que o cérebro não pode ter evoluído tanto sendo que a carga genética que nos fazem seres humanos é a mesma inserida quando do primeiro passo do homem neste planeta. Não compreender não nos fazem macacos, ainda que isto tenha acontecido na aurora do homem. O conceito de evolução, determinado por Darwin, pode responder as mudanças fenotipicas ou até mesmo algumas genotipicas. Mas dizer que o homem veio do macaco é o mesmo que afirmar que algum dia, em meio a um safari turístico na selva africana, nos depararemos com um primata embevecido com a natureza, entre outros de um grupo de chimpazés ou primatas.
A mente humana se acomoda com muita facilidade para algumas questões. E sobre nossa origem é a que mais nos acomodamos, ficando numa inércia intelectual contida na rotina que nos absorve. No entanto, deve ser resolvida a equação de nossa origem e entender o que veio antes de nós para termos certezas sobre nosso fim. Porém, enquanto isso, acreditaremos cegamente em profecias e códigos que nos transportam a números e datas, sem conteúdo mas com um temor revelador, próprio de uma irracionalidade. E assim, tatearemos o fogo sem entender o que significa a chama. Buscaremos os limites ou ilimites do universo, mas não saberemos como pode surgir o sopro vital a partir de duas células.
Enfim, somos tão ignorantes quanto uma minhoca: não sabemos de nada a respeito de nós mesmos.
Conhece-te a ti mesmo e descobrirás os segredos e mistérios da vida.
Fiquem em paz.

Por Edmond Dantes.

Um comentário:

  1. Sou apologista da crença no científico, na ciência e, por isso, na objectividade. Quanto a mim a teoria do evolucionismo de Darwin é das mais fabulosas do seu tempo e até mesmo de sempre. Isto para concluir que o ser humano existe enquanto ser vivo que evoluiu de outros pré-existentes e, mesmo agora, continuamos a tornar-nos mais perfeitos, se é que isso será possível.

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