Suzane von Richthofen: Impunidade!! Será?

Esse fim de semana, em um dos raros momentos em que perco meu tempo com televisão, estava tomando meu valiosíssimo café e vi uma reportagem sobre a famosa e um pouco esquecida Suzane von Richthofen. Pelo que pude perceber, os advogados pediram uma progressão de regime prisional para o semiaberto, isso significa que ela poderá sair durante o dia e voltar para a prisão à noite.
Mas o que me impressionou não foi o pedido dos advogados, mas a forma como o apresentador conduziu a reportagem (agora me vem à mente se esse senhor tem diploma de jornalista. Acho difícil!). Em meio a berros de “isso é lamentável”, “tenho certeza que o juiz e o promotor irão pesar a caneta”, “ela não pode ficar impune”, o “sábio” homem se achava no direito de se meter no papel daqueles aplicadores do direito, podendo dizer o que é legalmente certo . Ora caros conspiradores, não quero me fazer um defensor, tampouco um acusador dessa menina, mas o que me revolta é que algumas pessoas que têm o microfone na mão usam disso pra alienar as pessoas inculcando nelas opiniões sem nenhuma análise técnica, pois tenho certeza que, se o parecer do promotor for favorável à progressão de regime, ele será duramente criticado, não por estar fazendo algo para o qual foi contratado (promover a justiça, caso ache que ela está em condições de ser solta), mas por não estar fazendo a vontade de alguém que acha que pode resolver as coisas na base do emocionalismo, ou seja deixar de conceder um direito a que se ache nas condições para tal!Quero ver o desfecho desse episódio, e poder olhar para a CARA daquele senhor em qualquer dos finais: ela ter a progressão de regime ou não. Se eu pudesse, queria ter a oportunidade de pedir a ele que voltasse para a faculdade, embora isso não seja mais necessário, pois tenho certeza que lá não é a parcialidade que é ensinado aos alunos quando forem fazer reportagens. Enquanto isso vou ali preparar mais um pouco de café.