quarta-feira, 8 de julho de 2009

O Príncipe de Maquiavel e o Castelo de Edmar

A palavra "castelo" nos remete à ideia de poder, fortaleza ou algo protegido. Tal ideia, possivelmente, foi o que salvou o Deputado Edmar Moreira.
Numa demonstração de força e poder, foi absolvido no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados.
Proteção é também palavra que retrata a atuação da Câmara nesse caso. No Brasil, a Câmara dos Deputados tem feito um trabalho condizente com a ideia que exsurge de sua nomenclatura. Ao que parece, Câmara pressupõe camaradagem, e isso não faltou ao julgamento do caso pelo Conselho de Ética da Camaradagem dos Deputados.
Ao argumento de que não havia evidências suficientes para a cassação, os Camaradas absolveram o Deputado Edmar. Bom, pode-se concluir que evidências foram verificadas, mas ante à camaradagem, subjetivamente, não foram suficientes para a cassação.
Maquiavel em "O Príncipe" legou aos políticos ensinamentos que vem sendo seguidos à risca. Se os fins justificam os meios, tudo o que for feito pelo "príncipe" para se manter no poder ou manter sua autoridade é válido, independentemente de sua análise sob o prisma da ética.
Mas Edmar é demais. Na cidadezinha de Minas Gerais, São João de Nepomuceno, o mineirinho deve está matutando: "Vai "Edmar" a pior o futuro do Brasil.
Mas esse Castelo e essa decisão nos faz lembrar do falecido Michael Jackson e seu rancho "Neverland" - Terra do nunca. Brasil, terra do "nunca dá problema" roubar, se for político.

Um comentário:

  1. Inclui-se nisso, caro Maquiavel, o "Conselho" q ele recebeu de outro Camarada: Saia d Cabeça erguida! Sem problema, pois esse Camarada "está se lixando para a opinião pública", segundo ele mesmo disse! Aonde vamos parar?? Um "Conselho de ética" sem nenhuma ética como pode exigir ética de quem não tem ética?

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