sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Cinema, a 8ª maravilha do mundo.

Aos meus leitores que já estavam preocupados com meu desaparecimento do café, adianto-lhes que não me encontrava, novamente, no Castelo de d´If, pela acusação de traição. Muito menos estava em alto mar procurando uma ilha onde pudesse descansar da empreitada de minha fuga. E, tampouco, procurava meus traidores para lhes mostrar vingança. Simplesmente, estava em um inverno mental.
Por este longo tempo sem escrever ao menos tive contato com a cultura, revendo alguns clássicos. Não, não..., não estava lendo clássicos da literatura, como o Príncipe, de meu caro amigo Maquiavel, e nem a história sobre a Inconfidência Mineira, tão mal contada por seus narradores, o que diga meu ilustre amigo Tiradentes.
Estava eu embevecido pela arte do cinema. Nos últimos tempos percebi as nuances da 8ª maravilha do mundo, revendo alguns clássicos que marcaram a vida na tela grande. Naturalmente, a obra de Alexandre Dumas, o Conde de Monte Cristo, sou até suspeito para falar, pois a minha representação foi bem fidedigna. Mas não. Foram outros rolos de filme, ou melhor, mídias eletromagnéticas, que me fizeram estudar o cinema a finco. Então vamos lá.
Eu e Mercedes, minha noiva, adquirimos para nossa coleção pessoal o Box da série Rock Balboa, escrito e dirigido pelo ator Sylvester Stalone. A história do lutador da Filadélfia, de origem humilde, é muito mais que um filme sobre esporte e boxe. Ao contrário, os pontos centrais do drama imaginado por Stalone, é focado na superação da vida, no esforço para se obter as coisas, e na força existente nas relaçães humanas, seja na amizade, na família, ou no relacionamento amoroso. É um filme bem humano, diria.
Outra película que eu e Mercedes vimos foi o drama O Fantasma da Ópera. Este musical é belo, os diálogos feitos na medida das melodias encantam pela ótima fotografia, a sutileza da dança e a sensualidade que envolve o personagem do Fantasma da Ópera e Christine, a soprano. É um filme emocionante, bom de se ver a dois, não é Mercedes?
E, por fim, recomendo também o filme Diário de uma Paixão. É um romance simples, uma história de vida bem família, mas com um conteúdo que balança as emoções humanas. Mercedes adorou e tive que adquirir este clássico para a nossa coleção pessoal. Aliás, sempre digo a ela que nossos filhos nascerão em um berço de cultura, ao lado das artes, da literatura, filosofia e, claro, do cinema.
Bom, meus caros leitores, a despeito de toda problemática de nossa política, com seus grandes erros e pequenos acertos, fora os outros tristes sofrimentos que vivenciamos aqui e agora, sugiro que fujam um pouco desta realidade e bebam na fonte rejuvenescedora do cinema. Ao Maquiavel e seu pequena. A Tiradentes e sua companheira. Enfim, a todos, vejam cinema, e vivam mais o presente.
E, claro, assistam aos filmes com uma boa xícara de café.
Até mais.

Por Edmond Dantes.

Um comentário:

  1. Magnífica explanação meu caro Dantes!!!

    A 7ª Arte nos ensina realmente muitas coisas subentendidas na diversão da estória contada.

    Aliás, a divulgação do Fantasma da Ópera foi minha hehe.

    Abraço,
    Banha.

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