terça-feira, 17 de novembro de 2009

Tiradentes na cidade grande...e de olho nos carros!



Esse final de semana que se passou tive a grande honra de visitar nossa querida Belo Horizonte.
Não tirei fotos, pois estava muito ocupado. Fui la prestar um concurso público.
Várias coisas me chamaram a atenção, dentre as quais "o movimento". É isso mesmo! Muitos devem ter pensado que fikei encantado com alguns monumentos que tem na cidade, e que realmente são muito bonito, mas não! Fikei de olho na correria da cidade grande. Enquanto esperava o restante da galera se reunir pra irmos embora, sentei na calçada do centro da cidade, perto do Central Shopping, onde o ônibus da nossa excursão estava estacionado, e em pleno domingo por volta das 20 hr o movimento na avenida próxima era intenso. Comentei com um companheito concurseiro q tava perto de mim sobre isso. Não estávamos muito pra conversar, pois 90% do nosso cérebro havia sido absorvido pela atividade intensa a que nosso cérebro tinha sido submetido. Então associei duas coisas: o movimento ad grande cidade com o movimento do nosso interior. Achei estranho em pleno domingo o trânsito estar tão tumultuado, mas havia me esquecido de que também em pleno domingo meu corpo e meu cérebro não havia parado um só instante. Lembrei-me das palavras de Augusto Curi quando disse que apesar de o povo do passado viverem muitos anos menos que nós do século XXI, eles viviam muito mais, pois, naquela época, as famílias ainda se reuniam na varanda pra jogar conversa fora e "contemplar o belo", observar o pôr do Sol etc. Começo a me perguntar quantas vezes parei minhas atividades pra olhar a montanha que fica a vista do pessoal da minha pequena GOvernador Valadares, quantas vezes acordei mais cedo para, ao invez de estudar, olha o sol nascendo.


Acho que é por isso que aqueles que ha anos atras viviam até décadas menos que os de hoje eram mais felizes, pois davam atenção às pequenas coisas que a natureza e a convivência familiar pode oferecer.
Hoje só se fala em trabalho, trabalho e mais trabalho. Não adianta: se a cidade não para em pleno domingo é porque nós não paramos, e isso é muito perigoso, pois valores são cada vez mais esquecidos, mesmo que esses valores não tenham atingido o patamar de arcaicos, como dizem alguns idiotas de plantão.


Que possamos de vez enquando parar, olhar e refletir, se possível com quem amamos do nosso lado, na varanda das nossas casas pra sentirmos a brisa de um fim de tarde, mesmo em meio aos prédios que sufocam as cidades, apreciando o belo, sem se esquecer, porém, daquele famoso e sempre moderno café!

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