FIDELIDADE... Já que falaram... vamos lá...

O nobilíssimo colega blogueiro, Conspirador Tiradentes, incitou um debate de uma assunto interessantíssimo: A FIDELIDADE.
O que definiria a fidelidade??? Quais símbolos nos reportariam à ideia de fidelidade?
Uma aliança?

Sim, a resposta poderia se positiva. Uma aliança, seja de compromisso, noivado ou casamento, nos incute a ideia de fidelidade. Outros símbolos também seriam capazes traduzir tal ideia, a exemplo das famigeradas tatuagens em escrita japonesa:

Quando duas pessoas se casam, juram uma à outra ser fiéis a seus parceiros. Nada disso tem valor se tal compromisso não representar um desejo de ambos os nubentes. Falar é fácil. O difícil é manter uma vida a dois pautada pela fidelidade e lealdade.

Inúmeros são os relacionamentos que se acabam em razão da infidelidade de um ou dos dois integrantes do casal. Piada é o que não falta. Existem casais que namoram à distância e prometem se fiéis a seus parceiros. Porém tem um dito popular: "Namoro à distância, felicidade para os quatro!"

Por que será que virou moda, ou um comportamento normal e disseminado do culto à infidelidade?

Tem gente que acha bonito e conta vantagem em ter traído seu parceiro. Mas não vou aqui enrar no mérito do caso. Não pretendo conceituar nada, nem dar lição de moral.
Pretendo apenas registrar que, no mundo que cultua cada vez mais a esperteza, a infidelidade, etc... ainda existem pessoas que valorizam a fidelidade e fazem dela uma necessidade reconhecida como condição indispensável ao sucesso de um relacioanento.
No mais , volto depois para completar, pois o sono está me embebedando... e não tenho café agora..r.s.r..s.r..

Fico com o soneto de Vinícius de Moraes:

De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

Só a título de informação, temos que, na grécia antiga havia um grande líder que se chamava Fidélis. Diziam que era braço direito de Constantino, e que se deve a ele as grandes conquistas realizadas na época. Como Fidélis tinha influencias junto ao governo, conquistava facilmente "braços direitos" que o seguiam. Dai a origem da palavra.