quarta-feira, 17 de novembro de 2010

O homem e o tempo

Olá caros leitores desse espaço cafeíno e literal. Mais uma vez venho aqui com vocês compartilhar os intrigantes mistérios que cercam nossa existência. Após as discussões políticas é oportuno voltarmos aos questionamentos, melhor, conspirações, sobre o que é o ser humano e a existência.
Antes de iniciar os debates quero deixar aos meus dignissímos conspiradores Maquiavel e Tiradentes um exercício de casa para resolver. Pesquisem sobre Jakim e Boaz e a relação com a maçonaria. Depois falamos sobre o assunto.
Hoje quero falar um pouco sobre o tempo. O Deus Cronos acompanha a humanidade desde o momento da criação. Se somos obra de Deus, o Tempo também é seu filho.
Nos nossos tempos, tempo é algo precioso, difícil de achar e de comprar nas promoções da internet. No entanto, o tempo é sempre presente e não há que se cogitar sobre o que se passou ou o que ainda virá.
Como assim?...
Tempo é somente o presente. Se falo de dez anos passados, a realidade daquele momento se foi. São lembranças de minha mente que não se concretizam mais. Se falo de dez anos futuros, discorro sobre possibilidades potenciais que poderão surgir, concretizar, mas jamais será fidedigno como imaginado. Não existem dez segundos para trás e tampouco dez segundos para frente. O que há é o presente. E ele é a existência.
Se o tempo existe presentemente posso afirmar que o que existe é um eterno presente? Para onde vão as minhas experiências senão para o recanto de minha mente? Em que lugar estão as promessas futuras senão no interior de meu cérebro?
Não existe um tempo controlador. Existe uma ideia de tempo que construímos e que nos controla. Mas existe o tempo. Não o tempo que acabei de falar, mas a corda do relógio que verdadeiramente nos controla e nos faz nascer e morrer. Possibilita-no sermos salvos.
Este tempo é um atributo de Deus e, como vontade, fez criar a marcação e as criaturas. Com Deus o tempo e a eternidade, o oposto do cronos. Na eternidade não se nasce e não se finda. Não existe um lugar para ir pois é a coisa em si. Não há fronteiras e tão menos dez segundos passados ou futuros.
Se minha mente e meu espírito compreende isto talvez consiga ingressar (ou retornar) para eternidade e, logo, para Deus. Estar em Deus é uma questão de entendimento. Entendimento é uma questão divina. Não sabemos sobre Deus (ainda). E entendimento não nos é dado. É conquista.
Minha esperança e fé é que todos vão conseguir entendimento sem passar pelas informações obtusas do falso sacerdote desses "tempos modernos". Já estamos em Deus. Basta acordar.
"Eu sou o caminho, a verdade e a vida." João 14: 1-14.
Deliciem-se nesse café.
Um grande abraço e fiquem com Deus.

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