Mas quando o bandido morre, o sentimento é outro... As famílias das vítimas do caso Adimar da Silva, o pedreiro de Luziânia-GO, manifestaram insatisfação com a morte do criminoso confesso. Queriam que ele ficasse preso para sofrer mais. Mas como eles sabem se ele está sofrendo mais ou menos? Afinal, a morte nesse caso foi melhor para ele ou ele está respondendo pelos erros dele perante a justiça divina?
Ah... deixemos de lado esse debate, já que a resposta não será dada agora. Nosso café de hoje é um pouco mais forte, apesar de termos pouco pó ainda... Depois do inquérito que investigar a morte do pedreiro é que teremos pó suficiente para um café saboroso. Digo isso pois não acredito na tese do suicídio.
Conheço o funcionamento do sistema prisional brasileiro. Acredito que as investigações não concluirão muita coisa, pois a polícia que investiga não é a super-ultra-eficiente do caso Nardoni, nem tão pouco a morte da vítima trouxe tamanha indignação social. Mas o que aparentemente aconteceu foi uma verdadeira instigação e induzimento ao suicídio, se é que foi suicídio.
Adimar deve ter sofrido pressão psicológica no sentido de não lhe dar escolha. Isso não é novidade. É assim: "Adimar, ou você suicida ou matamos você. O que você prefere?" "Ou pula no chucho e sangra até a morte ou vai pelo método mais rápido e menos doloroso que é o suicídio pela teresa (corda fabricada pelos presos)".
De vez enquando isso funciona e o cara se mata mesmo, mas por livre e espontânea pressão!
Depois continuo o café... Vamos aguardar as investigações...
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