segunda-feira, 29 de junho de 2009

A morte de Michael Jackson


Esta semana ocorreu um fato que os jornalistas costumam denominar de histórico: a morte de Michael Jackson. O ícone da música pop que encantou e enfeitiçou o mundo na década de 80 sofreu uma parada cardíaca em sua casa, deixando o mundo aos cinqüenta anos, quase cinqüenta e um, que seriam completados no dia 29 de agosto.
A morte de Jackson tomou de assombro o mundo, pois no íntimo de todos os seres humanos, e me arrisco a dizer isso, ficamos embevecidos com a força que possuí a natureza de levar nossos ídolos sem ao menos avisar, com antecedência, sobre o acontecimento para, com isso, quem sabe, nos confortar um pouco mais com a tragédia que irá se anunciar. Claro, a natureza não se curva às nossas opiniões e aos nossos pedidos, por mais que alguns ainda pensem o contrário.
O assombro da morte do rei do pop acarreta esse tipo de coisa, fora as lágrimas incontidas de milhares de fãs. E pensando nisso, proponho a levantar a questão que ainda não foi respondida por nós: é possível vencer a morte?
Naturalmente religiosos e pensadores virão com as mais eloqüentes respostas acerca do tema. Mas o que eu quero, e inquieto nisso, não é uma teoria sobre o ser, muito menos um versículo sagrado, por mais que eu admire e aprecie ambos. O que eu quero saber se é possível vencer a morte, ou seja, tornarmos imortais.
A resposta singela, a partir de meu modesto e ousado palpite, é que no mínimo para conseguirmos vencer a morte precisaríamos parar e estudar a vida e a sua origem, não como um modo darwinista, mas como um modo prático, voltado para o que é real em nós, saber se realmente somos isto que chamamos de corpo ou algo que ainda é invisível aos olhos humanos, que muitos dizem ser a alma.
No entanto, leitores que não me compreendem, no intuito de se realizar tal empreitada, teríamos de abandonar aquilo que classificamos como rotina, isto é, largamos nossas contas para pagar, esquecer os teoremas matemáticos ensinados por nossos professores, e os sinais de trânsito que fazem a gente chegar atrasado ao encontro romântico. Teríamos de ser radicais, revolucionários, diferentes, e muito, do que somos hoje. Enfim, não ser mais humano e, sim, divino.
É isso. A resposta está aí. Para entendermos a morte de Michael Jackson, e a ida de todos aqueles que sentimos saudades, apesar de não terem criado trhiller ou moonwalker, precisamos não ser humanos, mas divinos, porque somente um mistério é capaz de responder outro. Sejamos misteriosos e, talvez, humanos deixaremos de ser, pelo menos ao passar e vencer a morte.
Fique em paz Michael Jackson.


Por "Edmond Dantes"

Um comentário:

  1. Para vencer a morte ha um único Caminho a ser seguido, pois esse Caminho sabe exatamente como tratar de vencer qualquer coisa que seja.

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